terça-feira, 25 de novembro de 2014
Nova Honda CBR 650F
A nova moda entre as fabricantes de motocicletas é oferecer produtos de alto desempenho, porém com perfil mais amigável. São modelos de média e alta capacidade cúbica que atendem a todo tipo de piloto, do novato ao mais experiente, e cujo objetivo é agradar o maior número possível de consumidores.
Uma das máquinas com esse perfil é a Honda CBR 650F, nova sport-touring que já está à venda no Brasil,por R$ 30.690 -- com sistema ABS (antitravamento) nos freios, o preço sobe a R$ 32.890. Produzida em Manaus (AM), a moto é fácil e divertida de pilotar, e chega até a se assemelhar com a superesportiva 600RR. No entanto, basta um olhar mais clínico para perceber suas características mais "dóceis", como o banco único e o garfo telescópico convencional.
Apesar de este lançamento ter aposentado a CBR 600F, a Honda insiste que não se trata de uma "substituição". E tem razão, em partes. O projeto atual deu continuidade à proposta visual da antecessora, mas é mais bem resolvido esteticamente e não compartilha nenhum componente. As carenagens laterais estão com linhas mais angulosas e agressivas, trazendo partes de plástico com textura que imitam fibra de carbono.
O painel de instrumentos passou a ser dividido em dois, com ambas telas digitais: à esquerda, velocímetro, tacômetro e marcador de combustível; à direita, demais informações, como hodômetros, marcador de consumo e temperatura do motor. É uma solução criativa, mas que deixa espaço de sobra na tela do lado esquerdo, que poderia (mas não é) ser ocupado por um indicador de marcha engatada, por exemplo.
"SEMIESPORTIVA"
Por apresentar temperamento mais manso que sua antecessora, a CBR 650F perdeu alguns cavalos de potência: o motor, um tetracilíndrico em linha, produz 87 cv e 6,4 kgfm de torque, e entrega força com aceleração suave e picos entre 4.000 e 6.000 rpm. Números à parte, a verdade é que o conta-giros precisa passar dos 7.000 giros para que a máquina mostre seu potencial. Em resumo, é um propulsor divertido de explorar, pois apresenta faixas diferentes de desempenho, mas que deixará decepcionado quem quiser desempenho imediato para acelerar em circuito fechado -- aqui, vale lembrar que ela não é uma superesportiva; o "F" vem do inglês "fun" (diversão).
A caixa de câmbio, com seis marchas, mostrou-se bastante suave, e não é preciso abusar muito das trocas: o bom torque em baixos e médios regimes permite rodar a 50 km/h em sexta marcha, sem que a motocicleta engasgue ou peça redução. Só não espere fôlego nestas condições para uma ultrapassagem. O consumo de combustível também foi bom: durante a avaliação, que mesclou trechos urbanos e de rodovias, o painel registrou 15,4 km/l de gasolina, marca razoável para um motor de quatro cilindros e 650 cc.
Para conseguir equilibrar a distribuição de peso, o motor foi integrado ao chassi de dupla viga de aço com subquadro de alumínio parafusado. A CBR 650F também vem equipada com semiguidões que, aliadas ao posicionamento recuado das pedaleiras, oferecem posição de pilotagem quase esportiva (costas levemente curvadas à frente). O assento possui espuma macia e tecido antideslizante, mas pode causar incômodo se o piloto permanece sentado ali por muito tempo. Dotada de garfo telescópico convencional na dianteira e balança monoamortecida na traseira, a CBR 650F não chega a transmitir a firmeza de uma verdadeira superesportiva, mas também não é macia demais. É uma configuração que garante bom desempenho em alta velocidade e também bom uso para o dia-a-dia.
A unidade testada não contava com ABS e, por isso, pesava 195 quilos a seco, dois a menos que a outra versão. O sistema de freios é formado por dois discos dianteiros de 320 mm e um traseiro de 240 mm. Há boa sensibilidade no manete e o conjunto opera de forma progressiva. É mais um indício de que a CBR 650F é uma motocicleta com esportividade na medida certa para iniciantes.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Ruazinha de Milão vira centro do motociclismo
Vestido com uma camisa xadrez, anéis nos dedos e barba rala, Desiderio Pavoni não tem como esconder sua faceta de motociclista: a marca escura sobre o pé esquerdo da bota faz questão de denunciá-la. Proprietário de uma Harley-Davidson XR 1200 e de uma Triumph Bonneville, Pavoni dirige a KD Store, loja especializada em equipamentos motociclísticos que recebem um toque de alta costura.
Localizada no número 3 da Via Thaon di Revel, uma estreita rua do bairro de Isola, em Milão (Itália), a KD foi o segundo estabelecimento desse tipo aberto naquela região, localizada na zona norte da cidade. Aos poucos, a rua foi invadida por várias lojas especializadas em duas rodas, e acabou transformada em um "motoquartiere" ("bairro da moto", na tradução livre do italiano).
O fenômeno não ocorreu por acaso: surgiu da ideia de Dario Mastroianni, outro a ter um comércio temático na Thaon di Revel -- ele é dono da Officine Mermaid, instalada há mais de cinco anos no número 4. Ex-trabalhador da construção civil, Mastroianni sempre foi apaixonado por motos da Harley-Davidson. Após guardar algum dinheiro, decidiu abrir a oficina em Isola, bairro onde cresceu, com a proposta de focar na customização retrô -- onda que, inclusive, já contaminou até mesmo as fábricas oficiais, que passaram a criar modelos como Triumph Bonneville e Thruxton, Ducati Scrambler e Yamaha XJR 1300.
"Quando abrimos a Officine Mermaid, queríamos criar um ponto de encontro para os amantes de motos custom, onde se poderia discutir com o mecânico tomando uma cerveja", explicou o dono. Com o sucesso da oficina, que passou a atrair cada vez mais fregueses, Dario decidiu usar a "grife" Mermaid para abrir uma loja de acessórios e também um café, na própria vizinhança. A partir daí, surgiram planos mais ambiciosos. "Eu queria fazer um quarteirão da moto, então chamei meus amigos para abrir outros negócios com a mesma proposta", contou.
Desiderio Pavoni, o proprietário da KD Store mencionado no início deste texto, foi um dos que entraram na onda. Na Thaon di Revel, inaugurou uma loja que vende desde belas jaquetas de couro com estilo vintage até equipamentos de segurança com um toque de exclusividade, caso dos capacetes da marca Fashion Helmets. "A moda é algo vivo e muito importante aqui em Milão, assim como a moto. Sempre pensei: por que não pilotar com segurança e bem vestido?", explicou.
Arthur Caldeira/Infomoto
Na lista de produtos oferecidos pela KD, há ainda espaço para jeans reforçados -- com tecido japonês e corte italiano -- e sapatos exclusivos, tudo pensando em quem quer andar de moto seguindo as últimas tendências de vestuário. "Os motociclistas sempre representaram o espírito livre e moderno, valores comuns à indústria da moda", defendeu.
Ao lado da KD Store há o Dennis KD House, restaurante americano com ares rockabilly dos anos 50. Na porta seguinte, desde janeiro deste ano, o artesão Claudio Calestani, que já tinha uma loja em Tóquio (Japão), cria anéis, fivelas de cinto, corrente e brincos personalizados (e sempre com inspiração vintage) para entusiastas das duas rodas.
TUDO PERSONALIZADO
Andando um pouco mais pela Thaon di Revel, chega-se a uma pequena vila com entrada única, chamada "Spazio Revel" ("Espaço Revel"). Conhecido como o "portal das possibilidades", o espaço abriga uma loja de roupas retrô e a Bullfrog, uma barbearia tradicional dos anos 40.
Arthur Caldeira/Infomoto
Motos customizadas estacionam em frente à Officine Mermaid, loja pioneira da rua
Além do espírito vintage, a Thaon di Revel é endereço para outros negócios que valorizam a individualidade. Caso da "Eye Land", ótica que tem o curioso slogan "personalize seus olhos" e fica praticamente em frente à loja da Mermaid. Idealizada pelo excêntrico Massimiliano Brunello -- que é oculista por formação --, a loja vende somente óculos de marcas exclusivas, além de armações e lentes de fabricação própria. "Sua identidade é seu rosto. Por que então usar os mesmos óculos que milhões de pessoas usam? Fazemos óculos que são a sua cara", brincou Max, como é conhecido.
No quarteirão seguinte está instalada a "Moto Di Ferro", tradicional oficina de motos customizadas e artesanais de Marco Lugato. Mais recente é o ateliê de tatuagens Lady Quetzal, dirigido por Alice Giavazzi. "Minhas referências vêm de desenhos e símbolos antigos", respondeu a tatuadora quando perguntada sobre suas inspirações criativas.
Primeiras impressões: BMW S 1000 R
Mais caro que rivais, modelo visa ser o melhor da categoria naked.
Conjunto esportivo e controles eletrônicos são trunfos da moto.
Com a chegada de novos concorrentes de peso ao Brasil, como Triumph, Ducati e, em breve, a KTM, a BMW mostra mais agressividade em 2014. Um exemplo disso é o lançamento da S 1000 R no país, por R$ 67.900. O modelo da categoria naked (sem carenagens), que deixa os componentes internos mais à vista, desembarca apenas sete meses após sua estreia mundial, no Salão de Milão 2013.Devido ao posicionamento extremamente agressivo para a pilotagem radical e motor desenvolvido para ter o melhor funcionamento em altos giros, um simples passeio nesses modelos "racing" pode ser tornar uma tortura. Por isso é comum as fabricantes utilizarem a base de esportivas para a criação de nakeds, mantendo o caráter radical, mas aumentando muito o conforto.
“Nosso objetivo foi o de criar a melhor naked do mercado”, explica Matteo Villano, gerente sênior de vendas da BMW. No entanto, a marca ressalta que a S 1000 R não é apenas uma S 1000 RR “nua” e que mudanças importantes foram realizadas, como novos ajustes no motor, chassi, ergonomia e suspensões.
Conjunto esportivo e controles eletrônicos são trunfos da moto.
Com a chegada de novos concorrentes de peso ao Brasil, como Triumph, Ducati e, em breve, a KTM, a BMW mostra mais agressividade em 2014. Um exemplo disso é o lançamento da S 1000 R no país, por R$ 67.900. O modelo da categoria naked (sem carenagens), que deixa os componentes internos mais à vista, desembarca apenas sete meses após sua estreia mundial, no Salão de Milão 2013.Devido ao posicionamento extremamente agressivo para a pilotagem radical e motor desenvolvido para ter o melhor funcionamento em altos giros, um simples passeio nesses modelos "racing" pode ser tornar uma tortura. Por isso é comum as fabricantes utilizarem a base de esportivas para a criação de nakeds, mantendo o caráter radical, mas aumentando muito o conforto.
“Nosso objetivo foi o de criar a melhor naked do mercado”, explica Matteo Villano, gerente sênior de vendas da BMW. No entanto, a marca ressalta que a S 1000 R não é apenas uma S 1000 RR “nua” e que mudanças importantes foram realizadas, como novos ajustes no motor, chassi, ergonomia e suspensões.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
KTM apresenta inédita 1050 Adventure no Salão de Milão
Modelo é opção de
entrada da linha de aventureiras da marca austríaca.
na Itália é o principal do setor de motos no ano.
A KTM apresentou nesta terça-feira (4), no Salão de Milão (EICMA), a inédita 1050 Adventure. Seguindo a expansão de sua linha de aventureiras, que já conta com as 1190 e 1290 Adventure, a empresa austríaca agora investe em um modelo mais simples, porém, ainda no segmento premium e de alta cilindrada.
Voltando brevemente ao passado, é como se se a nova 1050 fosse a substituta natural da 990, que saiu de linha com a chegada da 1190 em 2012. Como base a moto, possui motor de 1050 cc, capaz de gerar 95 cavalos de potência.
Comparada à 1190, com seus 152 cavalos, a 1050 Adventure é cerca de 17 kg mais leve que a 1190 Adventure. Freios ABS e controle de tração são de série na moto.
Honda revela esportiva derivada da MotoGP para as ruas em Milão
Ainda como protótipo,
RC213V-S fez estreia mundial no Salão de Milão.
Marca também apresentou o conceito off-road True Adventure.
A Honda apresentou nesta terça-feira (4), na abertura do Salão de Milão (2014), dois conceitos inspirados no mundo das competições. Utilizando como base o modelo utilizado por Marc Marquez para conquistar o título da MotoGP, a empresa japonesa mostrou o protótipo RC213V-S, desenvolvido para poder ser emplacada e rodar nas ruas.
No entanto, a fabricante ainda não revelou detalhes técnicos do modelo, nem quando iniciará a produção e vendas. O mesmo vale para outro conceito revelado no evento: a True Adventure. Baseada na experiência da marca no Rally Dakar, o modelo promete ser uma "aventureira de verdade", como um sucessora da antiga Africa Twin.
Como homenagem ao Japão, terra da Honda, o conceito esportivo RC213V-S possui a bandeira do país em suas carenagens, dividindo espaço com as cores da HRC (Honda Racing Corporation), divisão de corridas da marca. Como a base é a mesma da MotoGP, a RC213V-S possui motor de 1000 cc de 4 cilindros em V.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Suzuki entra na briga das nakeds 1000 com a inédita GSX-S1000
Suzuki GSX-S1000 (Foto: Divulgação)
Na abertura do Salão de Colônia (Intermot), na Alemanha, a Suzuki
apresentou a inédita GSX-S1000, nesta terça-feira (30). Com o
lançamento, a marca entra na briga do segmento das nakeds de 1000 cc com
características esportivas, como BMW S 1000 R, Kawasaki Z1000, Triumph
Speed Triple, Honda CB 1000R, entre outras.
Utilizando como base a superesportiva GSX-R1000, a fabricante criou uma
nova moto que deixa o motor à mostra, fato tradicional das nakeds, e
com visual agressivo. A família ainda se expandiu com a chegada da
GSX-S1000F, versão sport-touring da GSX-S1000.
Os dados técnicos das novas motocicletas ainda não foram divulgados pela Suzuki.
Para se tornar mais apta para longas viagens, a moto recebeu
semi-carenagem e bolha na dianteira, itens para tornar longas viagens
mais agradáveis. Enter outras novidades, a fabricante japonesa também
apresentou a V-Strom 650XT, opção mais aventureira da tradicional
maxtrail.
Suzuki GSX-S1000 (Foto: Divulgação)
Yamaha apresenta nova geração da R1 em Milão
A superesportiva agora tem 200 cv de potência máxima (foto: Arthur Caldeira de Milão, Itália)
A apresentação da marca dos três diapasões no Salão de Milão foi
carregada de emoção. E o mais exaltado no palco era Hiroyuki Yanagi,
Presidente e CEO Global da Yamaha. “A Yamaha está desafiando o futuro'',
disse ele em alto e bom som. Também pudera. O executivo estava prestes
a revelar a nova geração da superesportiva YZF-R1. E assim o fez ao
convidar Valentino Rossi para entrar em cena pilotando a nova moto.
O
visual impressiona. As linhas são visivelmente extraídas da YZR-M1,
que compete na MotoGP e a inspiração futurista fica nítida nos faróis
superiores em LED e os canos de escape convergem em uma única peça na
lateral direita da moto. O motor permanece na arquitetura dos quatro
cilindros em linha com 998 cm³ e com o virabrequim crossplane, mas agora
é capaz de gerar 200 cv de potência máxima. A eletrônica foi
privilegiada com controles de tração, derrapagem, modos de pilotagem,
câmbio quickshift e freios ABS unificados. A moto pesa 199 kg em ordem
de marcha.
A R1M, à esquerda, traz suspensões de ajuste eletrônico (foto: Arthur Caldeira de Milão, Itália)
Jorge
Lorenzo também participou da apresentação ao entrar com a R1M, uma
edição especial da moto ainda mais focada nas pistas e com diversas
peças em fibra de carbono. Pintado na cor prata, o modelo ainda
conta pode salvar o setup e dados da pista do piloto em um tablet com
conexão wireless por conta de um dispositivo com GPS localizado na
rabeta.
Batizada de MT-09 Tracer, o modelo traz o mesmo motor tricilíndrico de 847 cm³ da moto que já está no Brasil (foto: Arthur Caldeira de Milão, Itália)
Outra novidade mostrada pela Yamaha em Milão é a MT-09 Tracer, a versão touring da tricilíndrica cuja imagem já havia vazado na internet.
O motor é o mesmo tricilíndrico de 847 cm³ capaz de gerar 115 cv de
potência máxima e a moto sai de fábrica com protetores de mão. As malas
laterais rígidas são opcionais. (por Carlos Bazela)
Honda CB 300R ganha rodas douradas na linha 2015
Preços variam de R$ 12.140 a R$ 13.804.
Motor segue o mesmo flex de 26,7 cavalos de potência.
Após apresentar as inéditas CB 650F e CBR 650R para o mercado brasileiro, a Honda fez pequenos retoques na CB 300R. Para a linha 2015, que já está disponível na rede de concessionárias da empresa, o modelo urbano recebeu a inédita colocarção dourada nas rodas, como ocorre com a nova CB 650F e outros modelos de maior cilindrada da empresa.
Na cor branca, a moto ainda recebeu inspiração do Team HRC, a equipe de
competições da fabricante japonesa, com detalhes azul e vermelho. Na
versão standard, cores veremelha e preta, o preço sugerido é de R$
12.140, enquanto a branca é vendida por R$ 12.290. Com freios combinados
e ABS, o valor sobe para R$ 13.840, mas está disponível apenas na
coloração branca.
Comparadas às versões 2014, houve acréscimo de R$ 100 em cada versão.
Antes, a standard era vendida por R$ 12.040 e a C-ABS por R$ 13.740.
Base mecânica segue a mesma
Apesar das novidades visuais, a base mecânica e de chassi da CB 300R segue a mesma. Seu motor é o monocilíndrico de 291,6 cc capaz de gerar 26,7 cavalos de potência máxima a 7.500 rpme e 2,86 kgfm de torque a 6.000 rpm.
Apesar das novidades visuais, a base mecânica e de chassi da CB 300R segue a mesma. Seu motor é o monocilíndrico de 291,6 cc capaz de gerar 26,7 cavalos de potência máxima a 7.500 rpme e 2,86 kgfm de torque a 6.000 rpm.
Harley mostra Street 750 no Brasil, mas ainda não define estreia
Modelo será o mais acessível da marca no país, ainda sem preço definido.
Motor é V2 com refrigeração líquida que rende 6,01 kgfm de torque.
Rafael Miotto
Do G1, em São Paulo
Harley-Davidson Street 750 (Foto: Rafael Miotto/G1)
Revelada mundialmente no Salão de Milão 2013, a linha Street da Harley-Davidson foi mostrada pelo público brasileiro pela primeira vez. Durante a 3ª edição do Harley Days, no último fim de semana, em São Paulo, a fabricante exibiu uma unidade da Street 750, que deverá ser a mais barata da marca no país. Mas a Harley ainda faz mistério: "Ainda não definimos o futuro deste modelo no Brasil", disse Longino Morawski, diretor-superintendente da Harley-Davidson do Brasil.
Apesar do cuidado em não confirmar a data de estreia da Street 750 no país, a moto já está certa para o mercado brasileiro. No próprio lançamento mundial, Mark-Hans Richer, vice-presidente de marketing da H-D, confirmou a vinda ao G1.
Enquanto isso, sua "irmã menor", a Street 500, será preterida para o Brasil, pois a marca pretende preservar no país a imagem premium, investindo em modelos de maior cilindrada.
Harley-Davidson Street 750 (Foto: Rafael Miotto/G1)
O modelo mais barato da marca até então, a Sportster 883R (R$ 32.900) deixará de ser vendida no país, restando apenas a Sportster Iron 883 (R$ 34.100).
Como é a Street 750
A base do modelo é o motor V2 750, com refrigeração líquida, que rende 6,01 kgfm de torque - a empresa não divulga a potência de seus modelos. Desde o lançamento da V-Rod há 14 anos, esta é a primeira moto a trazer chassi e motor 100% novos.
Parte da produção é feita nos Estados Unidos e outra na Índia, e a expectativa é que seja montada em Manaus para a venda no mercado brasileiro. Comparada às outras motos da H-D, a Street possui uma concepção notadamente mais simples.
Harley-Davidson Street 750 (Foto: Rafael Miotto/G1)
Moto icônica de 'Easy Rider' é vendida por US$ 1,35 milhão
Harley-Davidson pilotada por Peter Fonda no clássico de 1969 foi leiloada.
Modelo autêntico Capitão América veio com uma carta do ator.
Moto icônica de 'Easy Rider' é vendida por US$ 1,35 milhão (Foto: AFP PHOTO/Mark RALSTON)
A icônica Harley-Davidson pilotada por Peter Fonda no clássico de 1969
"Easy Rider: Sem Destino" foi leiloada por US$ 1,35 milhão neste fim de
semana, anunciaram os organizadores.
O modelo Capitão América, com documentos de autenticidade, incluindo
uma carta de Fonda, foi vendido no sábado (17) na casa de leilões da
indústria do entretenimento Profiles in History, informou a porta-voz
Sabrina Propper.
A moto foi desenhada e construída por Cliff Vaughs e Ben Hardy, com
base em sugestões de Fonda. Dois modelos Capitão América foram
produzidos para o filme, para que o trabalho não fosse interrompido caso
algum deles apresentasse problemas. A moto vendida ontem foi usada na
cena de destruição final.
Moto icônica de 'Easy Rider' é vendida por US$ 1,35 milhão (Foto: AFP PHOTO/Mark RALSTON)
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
6º Belo Jardim Motofest
Serviço: |
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Macau Moto Fest
Serviço:
Evento: Macau Moto Fest
Datas: 07, 08 e 09 de Novembro de 2014
Local: Praia de Camapum
Cidade: Macau
Estado: RN
email: suporte@revistamotoclubes.com.br
Organizador: Liga Nacional Biker
Contatos: Saraiva (84)9941-5447, Guga (84)8115-0593, Maia (81)9674-4434
Observação: Organização da
Liga Nacional Biker com Apoio da Prefeitura de Macau, Associação dos
Expositores e com a coordenação da Revista Motoclubes.
Como conduzir uma moto ao vento e à chuva
Autor:
Dependendo da sua experiência de condução, habilidade,
preparação e tolerância ao risco, conduzir uma moto ao vento e à chuva
pode ser um desafio divertido ou assustador se não estiver bem
prevenido. Saiba como conduzir uma moto ao vento e à chuva e salvaguarde
a sua segurança e a dos outros utentes da estrada.
Quando surgir a necessidade de conduzir ao vento e à chuva, deve pensar que isso faz parte de um processo de aprendizagem único que lhe vai permitir desenvolver novas habilidades e competências como motociclista. Andar de moto ao vento e à chuva é assim um desafio que separa os bons dos maus condutores. Por exemplo, quando os ventos estão fortes e se encontra a chover muito, as corridas de MotoGP não são canceladas, o que significa que a máquina e o homem se conseguem adaptar às exigências do mau tempo.
Por outro lado, ter roupa apropriada também é vital para combater a chuva e as fortes correntes de vento que se fazem sentir ao volante de uma moto. Existe equipamento próprio para andar de moto no inverno, como o fato térmico, a balaclava, as luvas e o calçado com sola de borracha, entre outros acessórios mas, o mais importante é que o motociclista se mantenha sempre quente e confortável para viajar com a máxima segurança.
Tenha em atenção que deverá utilizar uma camisola interior de lã ou de poliéster para ficar mais protegido do frio e da chuva. Assim ficará o mais aconchegado possível e à conta disso cometerá menos erros.
Quando os meses frios se estiverem a aproximar, deverá testar o seu equipamento num dia chuvoso perto de casa, pois ao fazê-lo conseguirá conviver bem com a chuva e com o vento em vez destes estragarem o seu dia e a sua viagem.
Uma forma de testar a tração de uma moto passa por prender, de uma forma rápida e cuidadosa, o travão traseiro. Trata-se de um teste que também funciona com o piso seco e é uma forma de ver como o pneu está a “agarrar a estrada”. Deve ser feito apenas numa parte plana da estrada e não em curvas, caso contrário a roda traseira sairá de linha.
No entanto, os moto riders devem ter em atenção que existem determinadas zonas de risco na condução de uma moto ao vento e à chuva como, por exemplo, os pavimentos que foram recentemente pintados, reparados ou alcatroados, algumas superfícies de concreto e estradas com gravilha, areia ou óleo.
A aquaplanagem acontece menos com um pneu de moto arredondado do que um pneu de automóvel, mas, quanto maior for a velocidade e o tamanho do pneu, maiores serão as possibilidades de derrapar. Os pneus de chuva têm mais furos que os pneus secos de alto desempenho para escoar melhor a água, o que faz com que adiram melhor à estrada.
Tenha em atenção que devido à cortina de água que é provocada pela chuva e pelo embaciamento dos vidros dos carros, os condutores dos automóveis também podem ter muitas dificuldades de visão. Assim sendo, deve manter os máximos da sua moto ligados para ver melhor e para ser visto e identificado por todos.
Os óculos ou lentes amarelas e cor de laranja também podem ajudar a acuidade visual de um motociclista, especialmente na condução durante o dia, pois faz com que o ambiente seja mais claro e não tão soturno. As cores refletivas e de alta visibilidade são também muito importantes, pois, identificam o motociclista e mostram o local que ele ocupa na estrada. É por isso que os capacetes e os fatos térmicos têm muitas cores fluorescentes e brilhantes.
Tenha também em mente que não é aconselhável andar de moto quando está a trovoar, principalmente se estiver na zona de ação dos relâmpagos, uma vez que existe a possibilidade de ser eletrocutado.
A condução ao vento e à chuva: um processo de aprendizagem
Alguns moto riders evitam conduzir ao vento e à chuva, principalmente andar de moto no inverno em áreas com muita precipitação anual. No entanto, mais cedo ou mais tarde, todos os motociclistas acabam por ter de enfrentar as más condições atmosféricas contra ou a favor da sua vontade.Quando surgir a necessidade de conduzir ao vento e à chuva, deve pensar que isso faz parte de um processo de aprendizagem único que lhe vai permitir desenvolver novas habilidades e competências como motociclista. Andar de moto ao vento e à chuva é assim um desafio que separa os bons dos maus condutores. Por exemplo, quando os ventos estão fortes e se encontra a chover muito, as corridas de MotoGP não são canceladas, o que significa que a máquina e o homem se conseguem adaptar às exigências do mau tempo.
Quais os acessórios indicados para conduzir uma moto ao vento e à chuva?
Se existem momentos em que a maioria dos riders concorda com a escolha de um capacete que cobre toda a cara, andar à chuva é seguramente um deles. Sem proteção facial, as gotas de água da chuva e os ventos fortes parecem picadas de abelhas quando o motociclista viaja a alguma velocidade.Por outro lado, ter roupa apropriada também é vital para combater a chuva e as fortes correntes de vento que se fazem sentir ao volante de uma moto. Existe equipamento próprio para andar de moto no inverno, como o fato térmico, a balaclava, as luvas e o calçado com sola de borracha, entre outros acessórios mas, o mais importante é que o motociclista se mantenha sempre quente e confortável para viajar com a máxima segurança.
Tenha em atenção que deverá utilizar uma camisola interior de lã ou de poliéster para ficar mais protegido do frio e da chuva. Assim ficará o mais aconchegado possível e à conta disso cometerá menos erros.
Quando os meses frios se estiverem a aproximar, deverá testar o seu equipamento num dia chuvoso perto de casa, pois ao fazê-lo conseguirá conviver bem com a chuva e com o vento em vez destes estragarem o seu dia e a sua viagem.
Quais os aspetos a ter em conta na condução de uma moto ao vento e à chuva?
Para conduzir uma moto ao vento e à chuva com a máxima segurança, é necessário atentar para os aspetos seguintes:A tração da moto
A água da chuva faz com que o asfalto fique mais sujo, o que faz com que os pneus da moto percam parte da sua aderência. Depois das primeiras chuvadas, as sujidades e os resíduos de óleo e de combustível acumulados na estrada formam uma camada escorregadia que dificulta a travagem de um veículo de duas rodas.Uma forma de testar a tração de uma moto passa por prender, de uma forma rápida e cuidadosa, o travão traseiro. Trata-se de um teste que também funciona com o piso seco e é uma forma de ver como o pneu está a “agarrar a estrada”. Deve ser feito apenas numa parte plana da estrada e não em curvas, caso contrário a roda traseira sairá de linha.
No entanto, os moto riders devem ter em atenção que existem determinadas zonas de risco na condução de uma moto ao vento e à chuva como, por exemplo, os pavimentos que foram recentemente pintados, reparados ou alcatroados, algumas superfícies de concreto e estradas com gravilha, areia ou óleo.
Como andar em segurança
Naturalmente, as palavras de ordem para andar de moto em segurança numa estrada molhada são: reduzir a velocidade e ter muito cuidado com as manobras realizadas. Assim, deve manter o corpo relaxado para a moto andar normalmente e usar os travões de uma forma progressiva e não de uma maneira abrupta. Além disso, deve acelerar suavemente e andar numa velocidade acima da recomendada, de modo a evitar derrapagens da roda traseira.A aquaplanagem acontece menos com um pneu de moto arredondado do que um pneu de automóvel, mas, quanto maior for a velocidade e o tamanho do pneu, maiores serão as possibilidades de derrapar. Os pneus de chuva têm mais furos que os pneus secos de alto desempenho para escoar melhor a água, o que faz com que adiram melhor à estrada.
A visão do motociclista e a visibilidade da moto
Quando as condições climatéricas são desfavoráveis para a prática da condução de uma moto, os motociclistas devem deslocar-se para o centro da faixa de rodagem, de modo a serem vistos por todos os utentes que circulam na estrada.Tenha em atenção que devido à cortina de água que é provocada pela chuva e pelo embaciamento dos vidros dos carros, os condutores dos automóveis também podem ter muitas dificuldades de visão. Assim sendo, deve manter os máximos da sua moto ligados para ver melhor e para ser visto e identificado por todos.
Os óculos ou lentes amarelas e cor de laranja também podem ajudar a acuidade visual de um motociclista, especialmente na condução durante o dia, pois faz com que o ambiente seja mais claro e não tão soturno. As cores refletivas e de alta visibilidade são também muito importantes, pois, identificam o motociclista e mostram o local que ele ocupa na estrada. É por isso que os capacetes e os fatos térmicos têm muitas cores fluorescentes e brilhantes.
Os ventos e as trovoadas
Existem vários tipos de motos com carenagens muito leves e estas geralmente são mais suscetíveis aos ventos laterais. Dessa forma, é necessário que o motociclista se incline ligeiramente contra o vento para se manter equilibrado. No entanto, deverá estar pronto a compensar essa ligeira inclinação se o vento parar subitamente.Tenha também em mente que não é aconselhável andar de moto quando está a trovoar, principalmente se estiver na zona de ação dos relâmpagos, uma vez que existe a possibilidade de ser eletrocutado.
A importância da distância de segurança
A condução segura de uma moto implica que os motociclistas mantenham uma distância de segurança dos outros veículos que circulam na estrada. Quando as condições atmosféricas são adversas, a velocidade de andamento deve ser menor e a distância de segurança que separa todos os veículos deve ser maior. No entanto, muitos riders que tendem a seguir muito de perto a traseira de um automóvel não conseguem mudar os seus hábitos quando está a chover. Ao fazerem-no, estão a colocar a sua vida e a dos outros em perigo, pois, o risco de ocorrer um acidente ou uma fatalidade por não respeitar as distâncias de segurança é muito grande.domingo, 2 de novembro de 2014
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