terça-feira, 21 de outubro de 2014

Última prova do MOTOGP


Comparativo Revista Duas Rodas


MACAU MOTO FEST


Significado de sua moto.

ZF é a tradução da Yamaha para modelo. R é de Racing (competição). Foto: Divulgação
ZF é a tradução da Yamaha para modelo. R é de Racing (competição).

Até quem não é grande apreciador das motocicletas deve saber que siglas como CG, CBR, XT e XL se referem a modelos de duas rodas. O significado dessas nomenclaturas, no entanto, pouca gente conhece.
De acordo com a Honda, as siglas são utilizadas para caracterizar o conceito de seus modelos e as respectivas categorias em que se enquadram. A CG, por exemplo, líder de vendas no País, é uma moto para uso diário urbano. Por esse motivo, foi batizada de City General (uso geral na cidade, em tradução livre).
“Para dificultar o entendimento, há também as versões da CG, como a ES (Eletric Start, ou partida elétrica) e KS (Kick Start, ou partida a pedal)”, destaca o motociclista Cláudio Donizetti, um entusiasta por nomes de motocicletas. Segundo ele, as siglas geram boas discussões em encontros de motos. “Isso ocorre porque as fabricantes não se preocupam em revelar o significado de seus produtos.”
Decifrar todos os nomes é uma tarefa difícil. Por isso, a dica de Donizetti é se ater às letras mais comuns utilizada pela maioria das marcas. “São elas: S (Sport), R (Racing), N (Naked) e T (Trail).”

CB 650F E CBR 650F

Honda aposenta Hornet e lança CB 650F e CBR 650F no Brasil

Honda CB 650F e CBR 650F chegam ao Brasil                  

Honda CBR 650F (esq.) e CB 650F são as novas Honda peso-médio de quatro cilindros disponíveis no mercado brasileiro.
Com projeto mais racional que o da aposentada Hornet, motor com menos potência e mais torque, a nova família CB 650 chega ao Brasil como nova arma da Honda para conquistar os consumidores de motocicletas médias de quatro cilindros.
A linha será produzida em Manaus e terá duas versões: CB 650F (naked), a partir de R$ 28.990 (R$ 31.190 com ABS); e CBR 650F (carenada), por iniciais R$ 30.690 (R$ 32.890 com ABS).
SUBSTITUTAS DA HORNET?
Embora a fabricante insista que a família CB 650 não substitua as recém-aposentadas CB 600F Hornet e CBR 600F, a nova linha de 650 cc é a única opção da montadora neste segmento de cilindrada média. E não se trata de uma estratégia exclusiva ao Brasil -- ambas foram apresentadas no Salão de Milão de 2013 com o mesmo discurso.

A Honda teve de seguir as tendências do mercado e oferecer motos médias mais acessíveis, tanto no preço como na pilotagem. Atitude que a Yamaha tomou há quatro anos, quando aposentou a FZ6, de 600 cc, e "dividiu" o segmento entre a espartana XJ6, sucesso de vendas por aqui, e a esportiva FZ8, de 800 cc, que não chegou ao nosso mercado.
Carenada, a Honda CBR 650F vai custar a partir de R$ 30.690 no país (standard)
MAIS BARATA
A CB 650F chega custando cerca de R$ 3 mil a menos que a Hornet e aposta em um motor de 87 cv (11.000 rpm) e 6,4 kgfm de torque (a 8.000 rpm) -- a Hornet tinha 102 cv, mas o pico de torque era alcançado mais tarde, algo que comprova a proposta da empresa de criar um modelo mais amigável ao piloto iniciante e mais econômico no dia-a-dia.
Fora isso, a dupla é completamente nova. "Não partilha sequer um parafuso com a Hornet", declara Alfredo Guedes, engenheiro da fábrica japonesa. São duas motocicletas focadas em outro perfil de motociclista, sem esconder sua origem.

NOVO DESENHO
Criada por um grupo de jovens designers da Honda, a naked CB 650F assume uma identidade visual mais moderna. O farol alongado e o tanque (17,3 litros) ladeado por duas grandes aletas dão um porte robusto. A CBR 650F traz o mesmo conjunto óptico e estilo frontal, mas com carenagem integral. Na traseira, ambas têm rabeta com linhas minimalistas e lanterna de LED.

As duas versões, aliás, têm poucas diferenças. A CBR 650F se difere basicamente pela carenagem e pela adoção de uma nova mesa de direção, onde estão fixados os semi-guidões, que garantem posição de pilotagem mais esportiva. As pedaleiras, porém, estão posicionadas no mesmo lugar e até as dimensões são quase as mesmas: 2.110 mm de comprimento, 755 mm de largura, 1.120 mm de altura (a carenada tem a adição de apenas 25 mm na altura). A distância entre-eixos (1.450 mm) e a altura do assento (810 mm) são as mesmas em ambas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Eventos próximos...

 
 
 
 

Capacete com head-up display começa a ser vendido

Esta é a visão do motociclista com o Skully AR-1
A ideia não é exatamente nova, mas agora a tecnologia head-up display (semelhante a usada nos capacetes de pilotos de aviões caça) finalmente vira realidade. A norte-americana Skully já está aceitando encomendas para seu capacete AR-1 com HUD, que tem preço sugerido em torno de US$ 1.500 e começará a ser entregue em maio do próximo ano.      
Disponível nas cores branca e preta, o AR-1 já está em pré-venda
O AR-1 reúne sistema de navegação, câmera traseira, avisos em tempo real das condições da estrada e exibe as informações no campo de visão do motociclista, ou seja, na parte interna da viseira. Nos carros, os sistemas de head-up display (HUD) mostram as informações do painel no para-brisa e são utilizados porque reduzem as distrações do motorista, que mantém os olhos na estrada. A Skully aplicou o mesmo princípio aos capacetes para motociclistas, mas tratas-se de um HUD “usável'', já que está incorporado no capacete. Além das informações citadas acima, o capacete evita aquela “virada'' de cabeça para mudar de faixa, e mostra o que acontece nos pontos cegos por meio de uma câmera na parte traseira. Outra novidade para os motociclistas é que o Skully AR-1 indica até mesmo o ângulo de inclinação da motocicleta em um curva, veja a demonstração no vídeo abaixo.                                                         

No Intermot, o Salão de Motos de Colônia, a fabricantes de pneus Continental, que já produz sistema HUD para fabricantes de automóveis, realizou um estudo em parceria com a Skully para demonstrar os benefícios do capacete AR-1 com head-up display. Por meio de um sistema Bluetooth 4.0 o capacete se conecta a uma unidade de controle eletrônico (ECU) na moto que envia as informações. Conectado aos sensores e sistemas eletrônicos do veículo, o capacete, por exemplo, mede a velocidade por meio do navegador GPS, mas também pelo velocímetro da moto. Pode até mesmo avisar ao piloto que está na hora de trocar de marcha, medindo e comparando a rotação do motor, a marcha engatada e a velocidade instântanea. (Por Arthur Caldeira)

Recém-lançada no Brasil, Yamaha MT-09 ganha versão mais esportiva

Recém-lançada no Brasil, a Yamaha MT-09 acabou de ganhar uma versão mais esportiva na Europa. Com novos grafismos e design mais arrojado e agressivo, a nova versão Street Rally Race Blu 2015 evidencia ainda mais o estilo Supermotard por conta das partes carenadas.
A nova decoração conta com as cores prata e preto fosco, combinadas com azul esportivo Yamaha, aproximando a motocicleta dos modelos de competição da fabricante japonesa. Tanto que a versão foi apresentada com a presença do multicampeão de MotoGP Valentino Rossi, garoto-propaganda da marca.Os principais itens exclusivos da MT-09 Street Rally Race Blu 2015 são carenagem no farol, protetores para as mãos, rodas de 10 raios e escape Akrapovic de titânio. O restante da motocicleta permanece o mesmo, ou seja, motor de três cilindros de 847 cc com 115 cv de potência a 10.000 rpm e 8,9 kgfm de torque a 8.500 rpm.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Moto Harley-Davidson roubada há 42 anos é recuperada nos EUA

Moto Harley-Davidson roubada há 42 anos é recuperada nos EUA

Modelo especial Hydra-Glide de 1954 é avaliado em US$ 24 mil.
Autoridades devolveram a motocicleta ao filho do antigo dono


Autoridades americanas recuperaram uma motocicleta Harley-Davidson roubada há 42 anos e a devolveram ao filho de seu antigo dono, informou a polícia alfandegária do país.
O modelo FL Hydra-Glide de série especial de 1954, em comemoração aos 50 anos da marca, foi roubada em 1972, nos Estados Unidos, e é avaliada atualmente em US$ 24 mil, equivalente a R$ 57,7 mil.
Edgar Howard Johnson Jr., de 49 anos, costumava ser levado por seu falecido pai, um policial da Carolina do Norte, para a escola na garupa da motocicleta. O modelo foi apreendido em Los Angeles quando estava sendo embarcado para a Austrália.
Quando foi roubada do jardim da casa de Johnson, na Carolina do Norte, a moto era da cor verde, porém, foi alterada para amarelo e está em perfeito estado.
"Meu pai ficaria feliz em ter a moto de volta se ele ainda estivesse vivo. Eu me lembro do meu pai me pegando na escola com ela uma vez. Quando as crianças me perguntaram se eu estava indo a andar naquilo, eu disse a eles que tinha certeza. Sinto muita falta do meu pai. Costumávamos nos falar uma vez por semana. Ele está comigo no meu coração. Isto é como um pedaço dele que está voltando para casa", disse Johnson.

Com 300 cavalos e 'asas', nova moto da Kawasaki é revelada em Colônia

Com 300 cavalos e 'asas', nova moto da Kawasaki é revelada em Colônia

Conceito Ninja H2R será base de futura moto de rua da marca japonesa. 
Modelo esportivo possui motor de 4 cilindros e 998 cc com compressor.

A Kawasaki revelou nesta terça-feira (30), na abertura do Salão de Colônia (Intermot), na Alemanha, a inédita Ninja H2R, conceito capaz de chegar a 300 cavalos de potência.  De acordo com a fabricante, o modelo ainda é um conceito e será a base para a futura Ninja H2, moto de rua que será apresentada no Salão de Milão, em novembro, na Itália.
Além de chamar atenção por fazer uso de supercharger, compressor de ar, em seu motor de quatro cilindros e 998 cc, outra novidade da moto é a utilização de pequenas "asas" em suas carenagens de fibra de carbono para otimizar o efeito aerodinâmico.
A potência gerada pela H2R supera por muito a das principais motos esportivas, que possuem em média 200 cavalos. Até mesmo alguns carros esportivos ficam para trás da H2R quando se fala em "cavalaria". 
Por exemplo, um Porsche Boxter, com motor 2.7, gera 265 cavalos, enquanto Mercedes-Benz SLK 250 Turbo 1.8 rende 204 cv.
Segundo a fabricante japonesa, todo este sistema inédito foi desenvolvido internamente pela Kawasaki Heavy Industries, que incorpora suas companhias de motores, produtos aeroespaciais e tecnologia.
Apesar de ser um conceito moderno, a inspiração para a H2R foi buscada no passado da Kawasaki. O modelo com motor 2 tempos e 748,2 cc, a Mach IV 750, que também carregava o nome H2. Devido à extrema aceleração que a moto oferecia, a fabricante resolveu utilizar este nome novamente.
Chassi para altas velocidades
Ainda sem divulgar qual a velocidade máxima da H2R, a Kawasaki afirmou que o chassi da motocicleta foi desenvolvido para suportar altas velocidades com estabilidade. Com um entre-eixos compacto, o formato escolhido foi o de treliça feito de aço de alta tensão.

Além da H2R, a marca japonesa aproveita o Salão de Colônia para apresentar as renovadas Versys 650 e 1000.



BMW apresenta nova geração da S 1000 RR, que chega a 200 cavalos

BMW apresenta nova geração da S 1000 RR, que chega a 200 cavalos

Além da esportiva, marca renovou R 1200 R e mostrou inédita R 1200 RS.
Novidades são atrações do Salão de Colônia 2014, na Alemanha.





























A BMW foi a primeira marca a apresentar novidades no Salão de Colônia 2014, nesta terça-feira. Em casa, na Alemanha, a fabricante reservou um pacote de novidades para a feira, entre os quais, a nova geração da S 1000 RR, sua principal esportiva, que chega agora a 200 cavalos de potência. Além disso, marca renovou R 1200 R e mostrou inédita R 1200 RS.
Mantendo a essência do modelo lançado em 2009, a marca alemã fez importantes avanços na S 1000 RR, também realizando retoques em seu visual. Além de melhorar a entrega de torque do motor de quatro cilindros e 999 cc, que gera 11,5 kgfm, o modelo ganhou 6 cavalos de potência, chegando a 200 cavalos.
De acordo com a fabricante, alterações internas na geometria do propulsor; entre elas, com nova cabeça de pistão e melhorias nas válvulas. Novo sistema de exaustão, 3 kg mais leve, também ajuda no ganho de desempenho. No total, a nova S 1000 RR ficou 4 kg mais leve.
No entanto, as mudanças não ficaram somente no motor. O chassi foi modificado, ganhando nova estrutura, melhorando a rigidez e flexibilidade, afirma a BMW. Este novo arranjo gerou novas dimensões para a moto, com entre-eixos e ângulo de esterço alterados.
Para as suspensões, agora fica disponível novo sistema de sistema eletrônico de controle da suspenção (DDC), que já estava presente na HP4. O sistema ABS é de série na motocicleta, enquanto o controle de tração é opcional.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Liga Nacional de Bikers



CG café racer, criada por ex-piloto de F1, custa a partir de R$ 9.990



Apostando suas fichas na popularização da cultura da customização, Tarso Marques, ex-piloto de Fórmula 1, premiado customizador e dono da TMC, e Tony Marx, diretor da Chimpa, lançaram a primeira motocicleta de baixa cilindrada customizada do mercado brasileiro.


Tendo como base as CG 125 Fan e 150 Titan, a nova grife -- Chimpa/TMC -- criou um projeto diferenciado, com inspiração nos estilos Café Racer e Scrambler. Os preços variam entre R$ 9.990 (125) e R$ 14.900 (150).


Tudo começou quando o ex-piloto de F1 viu nas motos de baixa capacidade cúbica uma oportunidade de negócio. "Nos últimos anos, após personalizar motocicletas de alta cilindrada e veículos do segmento Premium, percebi que havia um mercado de consumidores que sonhavam em adquirir uma moto customizada mais barata, de baixa cilindrada. Esta clientela vai do profissional liberal até o motoboy que gostaria rodar com mais estilo. E a parceria com a Chimpa, obviamente, viabilizou o projeto", explica Marques. "Ao adquirir uma Chimpa/TMC, o consumidor compra mais do que uma moto, compra um conceito, um estilo de vida", conclui o ex-piloto, que também já desenvolveu kits de personalização para Harley-Davidson e Triumph.


O primeiro lançamento da dupla segue estilo Café Racer. A nova roupagem consiste na troca do banco por outro em couro, guidão, carenagens, para-lamas, espelhos e escape esportivo. Com a repaginação, o modelo também adota nova moldura do farol, rabeta e number plate -- número este que pode ser escolhido pelo cliente. A moto ganha ainda semi-guidão fixado na mesa, mantida original, assim como o tanque.

Outro diferencial é que o motor, bacalhau (suporte que apóia as pedaleiras), molas do amortecedor e canela da suspensão são pintadas de preto, escolha que deu charme ao modelo. O conjunto de suspensão, freios, painel e motor, porém, se mantêm 100% original. Ou seja, apesar da moto ser personalizada, o modelo não perde a garantia do fabricante.


ROUPA DE PISTA
As motos podem ser adquiridas em três opções de cores, todas cultuando a paixão de Tarso Marques pela velocidade: azul e laranja, como no clássico Ford GT 40 da Gulf; branco, azul e vermelho, que nos remete ao Porsche Le Mans, apoiado pela Martini; e preto e dourado, cuja emblemática padronização imortalizou a Lotus de Ayrton Senna na década de 1980.

Em breve, haverá outras opções e novos modelos, como a versão Scrambler, que traz escapamento mais alto e um apelo alusivo às motos off-road de antigamente. No futuro, também será possível adquirir partes isoladas para que o consumidor faça a própria customização. "Os clientes poderão adquirir apenas a rabeta ou até uma pequena carenagem da linha Chimpa/TMC, itens que devem ser comercializados nas lojas", comenta Tony Marx, idealizador do projeto.

Os modelos Chimpa/TMC estão à venda diretamente pela marca e poderão ser encontrados em lojas multimarcas, além da concessionárias Honda Japauto, em São Paulo. Mais informações estão disponíveis no site www.chimpatmc.com.br.

domingo, 5 de outubro de 2014

O que significa M.C. no seu Colete?

 
 O que significa M.C. no seu Colete?



A sigla “MC” normalmente utilizada nos Brasões e nos coletes por si só já indica que a palavra é composta por dois nomes, portanto o correto é Moto Clube, ou no plural, Moto Clubes.
A sigla MC no Brasil é a abreviatura de Moto Clube, no plural MCs. No exterior o MC significa Motorcycle Club e só é utilizada por legítimos e tradicionais MCs, pois no exterior MCs não podem ser fundados clubes à revelia, somente Moto Grupos ou Facções podem ser criadas em territórios já pertencentes a MCs radicais.
Um Moto Clube pode ter além de sua sede, integrantes residentes em outras cidades e até em outros países, que tendo número necessário de integrantes é denominada de Facção, no caso de apenas um motociclista fora da sede é tido tão somente como um Representante.
Somente na sociedade existem embaixadores, no motociclismo só existem “Representantes”.
Uma Facção também pode possuir sede própria na cidade onde se situa, mas não pode ter Estatuto próprio ou diretrizes diferentes da sede. A Facção utiliza o mesmo Brasão, e é recomendada a inscrição do nome da cidade, em outro bordado anexo à ele. O responsável pela Facção é o Diretor da Facção, não existindo outro “Presidente”.
Qualquer entidade social, devidamente registrada, tem que ter registrada sua Ata de Criação e por conseguinte a Diretoria que a compõe, ou seja, segundo normas da legislação ( código civil ) e também de nossa Irmandade, um número mínimo de seis ( 06 )integrantes.
No motociclismo um MC pode ser dirigido por apenas um Presidente, ou até por um Conselho de Diretores, mas o correto é que exista o Presidente, o Vice e sua Diretoria com cargos hierárquicos, podendo alguns cargos serem acumulativos.
Moto Clube de apenas um integrante, ou um motociclista e sua garupa, não existe pois um Clube é formado por sócios, integrantes, companheiros, amigos e acima de tudo irmãos… e menos de 6 integrantes é um pequeno grupo, no máximo podendo ser denominado de Moto Grupo.
Um Moto Clube é uma Associação de motociclistas para determinados fins, sejam eles quais forem, podendo inclusive um Moto Clube ser especifico para realizar competições ou possuir interesses comerciais e lucrativos. Já um Moto Grupo é mais simples, desde a sua formação, ideologia e fins, que normalmente são mais voltados apenas para o agrupamento de motociclistas e voltado para o lazer, sem compromissos diretos ou indiretos com a sociedade ou a própria Irmandade.
Toda agremiação antes de se tornar um Moto Clube deveria passar pelo estágio de Moto Grupo. Da mesma forma que um integrante começa como PP e só recebe o Brasão após ser aceito pelos irmãos, um MG só deveria passar a MC após ser aceito pela irmandade.
O Brasão, símbolo ou escudo é a identificação visual que o motociclista escudado porta de seu Moto Clube. Essa identificação é o que lhe diferencia dos demais motociclistas. O Brasão é a “bandeira” ou “as cores” do MC, nele estão representados basicamente o logotipo do Clube ( Normalmente um desenho que diz respeito ao nome ), o Nome, a sigla “MC” ou “MG” ( MC = moto clube; MG = moto grupo e em outros estados pode mudar de sigla, como por exemplo no estado do Paraná é MA = moto amigos ), nome da cidade e estado. Para um motociclista portar nas costas o brasão ou símbolo de um Clube ele tem que provar merecê-lo, é observado por meses, ou até mesmo por anos dependendo do estilo do clube, e tem que provar ser um motociclista responsável e um verdadeiro irmão de seus companheiros, sejam eles do mesmo MC ou não. Portanto frequentar a Irmandade sem portar o brasão ou símbolo do clube a que se pertence é renegar suas cores e renegar o apoio aos demais irmãos. Em Eventos a presença dos MCs é marcada por bandeiras com seus brasões e símbolos, cada um com suas cores e filosofias.
Os novos integrantes devem receber os Brasões por etapas, a medida que forem subindo de estágio. Ao entrar deve acompanhar os novos irmãos sem portar nada nas costas do colete, após ser aprovado no primeiro estágio recebe a primeira parte “PP”, depois sobe “Meio Escudo” e por fim “Escudo Fechado” quando passa realmente a pertencer ao Clube, pois antes disso não é integrante efetivo e qualquer deslize pode tirar-lhe o privilégio de ingressar no MC.
Ultimamente muitos Clubes descobriram que existem outros com o mesmo nome ou brasão, agora cabe a eles entrarem em acordo para que a coincidência de nomes e símbolos não venham causar problemas. Clones devem ser tratados e resolvidos sem brigas, com boa vontade e criatividade tudo se resolve. Se tudo isso não resolver, entrar com pedido judicial será o próximo nível da questão, desde que devidamente legalizado perante a lei. Como regra geral prevalece o nome para o MC mais antigo, seja por registro ou por reconhecimento pela Irmandade, cabendo ao mais novo a troca, alteração ou afiliação do nome ou símbolo. Se um motociclista escudado comete um ato indevido, e se existem mais Clubes com o mesmo nome, outro MC pode ser penalizado por culpa de um integrante que não lhe pertença. Da mesma forma não é admissível brasão, símbolos ou nomes clonados ou muito semelhantes, é muita falta de respeito, pense nisso!
A palavra irmandade provém de irmão, portanto considerando-se que os motociclistas possuem os mesmos ideais relacionados à motocicleta, se consideram “irmãos por afinidade” e portanto pertencem a uma mesma Irmandade. Claro que isso vem de muito tempo e esta Irmandade cresceu baseada em tradições e regras próprias que a tornam única, portanto sua ideologia não deve ser desvirtuada mas sim preservada a todo custo sempre honrando suas cores, um dos outros, cada um com a sua bandeira.
Apesar dos esclarecimentos descritos acima, tais regras contidas na tradição do motociclismo são repassadas por gerações entre seus irmãos e suas aplicações são feitas pelos Moto Clubes, reais representantes dos motociclistas.
Quanto ao registro de MCs há controvérsias, existem hoje segmentos dentro da Irmandade que só reconhecem os Clubes que são registrados em Cartório, já outros acham que isso e coisa para Empresa, que um MC é algo diferente, apenas uma união de Irmãos que compactuam a mesma opinião, podendo até divergir em alguns assuntos, mais que todos seguem numa única direção pensando no MC, sem muita burocracia. Considerando-se que MCs podem ser fundados com diversos fins, ambos estão certos, pois para aqueles com envolvimento financeiro, comercial ou que de alguma forma necessite do CGC ou CNPJ, o registro é vital, mas para os mais radicais e voltados para a organização tradicional, o registro é dispensável.
Notem que um segmento perpetua as raízes, décadas e séculos de regras, história e tradição. Já o outro segmento é moderno, é menos radical e está mais ligado à sociedade civil do que a própria Irmandade. No fim estes Moto Clubes possuem as mesmas finalidades, reunir os motociclistas, portanto só cabe aos novos Moto Clubes e motociclistas se decidirem por uma filosofia nova ou a tradicional.
Vale frisar também que nos dias de hoje a burocracia é um mal necessário, visto que um MC sem registro não aluga imóvel para a sede, não abre conta em banco, não contrata funcionários, não se filia a Associações ou Federações, não tira alvará para realização de Eventos, e em alguns estados e países não pode nem rodar nas estradas sem o mesmo.
Moto clubes ao contrário do que os leigos e desinformados pensam não é um grupo de motociclistas que apenas se reúnem para lazer e seus integrantes usam nas costas um desenho por estética! Moto clubes são associações baseadas na Irmandade e tradição biker. Hoje em dia precisamos diferenciar um moto clube autêntico dos diversos grupos que deveriam receber qualquer denominação exceto moto clube, como exemplo de grupos que não têm nada a ver com moto clubes e que no máximo poderiam ser denominados moto grupos. Podemos citar como exemplo os “caçadores de troféus”, ou seja, grupos ou pessoas que vestem colete sem saber seu real significado apenas para conseguir lembranças que normalmente são entregues aos moto clubes como lembrança do seu evento.
A história do surgimento dos moto clubes é de certa forma complexa, pesquisando você encontra informações que associa o surgimento, em parte, ao final da guerra onde ex-militares e pilotos no pós guerra teriam feito da moto o veículo de busca de adrenalina formando diversos grupos como 13 Rebels e os Yellow Jackets da Califórnia. Nessa época já usavam identificação do grupo e mais tarde foram desenvolvendo os escudos ( brasões ) que passaram a defender e adaptavam as regras da hierarquia militar em uma irmandade formada por cargos eletivos das associações. Sabemos que muito antes disto os motociclistas já haviam percebido as vantagens de andar em grupo e já existiam associações que eram entidades sociais de pessoas que andavam de motos. A sociedade ainda confunde motociclistas com motoqueiros que aparecem em nossos encontros fazendo arruaças ( estouro de motor, borrachão, empinadas, etc. ). Além disso de 5 eventos motociclísticos 3 são na verdade feiras comerciais imbutidas em nomes de encontro nacional e nada a tem a ver com nossos princípios.
A partir da década de 70 viu-se a implantação de diversos moto clubes pelo mundo, a maioria já seguindo o princípio de hierarquia e irmandade. No Brasil a popularização iniciou-se na década de 90.
Hoje muita coisa anda desvirtuada, moto clubes são criados a revelia, como nomes perjorativos e por pessoas que desconhecem a história e o espírito biker, sequer sabem o significado de um brasão, honrar e respeitar as cores e muito menos seguem os princípios de irmandade. Os moto clubes autênticos foram forçados a criar campanhas para evitar abusos e coibir arruaceiros em seus eventos, em contrapartida a cada dia são criados novos eventos que nada têm a ver com as tradições biker, na verdade são eventos que enriquecem empresários e promovem candidatos políticos que se aproveitam da popularidade para atrair admiradores de motos, já que os motociclistas autênticos passam longe de tais encontros.
          Texto da página do facebook do motociclista Canibal Paulo

POR DENTRO DOS MOTO CLUBES



O que é motociclismo pelo ponto de vista de integrantes dos moto clubes.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

OUTRO LANÇAMENTO

Triumph Tiger Sport começa a ser vendida por R$ 45.990

Motocicleta é a quinta versão da família Tiger a chegar ao país.
Motor de 3 cilindros e 1.050cc rende até 125 cavalos de potência.

Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 
Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)

            A família de motocicletas mais vendida da Triumph no Brasil acaba de ganhar um novo membro. Segundo informou a fabricante, a Tiger Sport chega às concessionárias nesta semana por preço sugerido de R$ 45.990.
 
            Com motor 3 cilindros de 1.050cc, o modelo mais esportivo da linha desenvolve até 125 cavalos de potência e vem equipado com freios ABS nas duas rodas e câmbio de 6 marchas.
A linha Tiger (800, 800XC, Explorer e Explorer XC) corresponde por 60% das vendas da Triumph no mercado nacional - foram 1.270 de 2.168 unidades emplacadas entre janeiro e julho deste ano.
 
Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 
Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 
                Com preço intermediário na comparação com os "irmãos" (a mais barata parte de R$ 36.490 e a mais cara chega a R$ 64 mil), a versão Sport deve ampliar a representatividade da linha Tiger no Brasil para 70%, segundo a empresa.
                Além de carenagem feita especialmente para a versão, a Tiger Sport vem com nova calibração na injeção eltrônica de combustível, que reduziu o consumo em cerca de 7%, de acordo com a fabricante.

Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 
Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 
 
Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 
Triumph Tiger Sport ABS (Foto: Divulgação)
 

MAIS UM LANÇAMENTO

Yamaha MT-07 ganha versão mais descolada para o Salão de Colônia

Com visual mais radical, moto é inspirada no mundo "stunt".
Marca japonesa ainda antecipou a renovação da XJR1300.

 
Yamaha MT-07 MotoCage (Foto: Divulgação)


Yamaha MT-07 MotoCage (Foto: Divulgação)
 
             Um dos principais lançamentos de 2013 da Yamaha, a MT-07 terá uma nova versão para fazer estreia no Salão de Colônia 2014 - Intermot, na Alemanha, que começa nesta terça-feira (30).     
             Chamada de MotoCage, a motocicleta recebeu uma espécie de customização de fábrica, com diversos novos detalhes, inspirada no mundo "stunt" de manobras radicais no asfalto.
             Além de uma pintura especial, com destaques em vermelho, contrastando com cinza e preto, a MT-07 recebeu protetores de motor e mãos, pequena bolha na dianteira e novo desenho do assento do passageiro deixaram a naked com uma pegada mais esportiva e descolada. Como opcional, a marca disponibiliza escapamento da Akrapovic desenvolvido para a moto.
             A base mecânica segue a mesma da MT-07 tradicional, com motor de 2 cilindros e 689 cc, que é capaz de gerar 74,8 cavalos de potência e 6,9 kgfm de torque.
            Além da inédita MotoCage, a Yamaha mostrará em Colônia a atualização da naked XJR1300, além de uma nova versão, chamada de XJR1300 Racer.

Yamaha XJR1300 Racer (Foto: Divulgação)


Yamaha XJR1300 Racer (Foto: Divulgação)